A estória está baseada em fatos reais, sendo, como sempre, acrescentados elementos dramáticos. Neste, ao contrário de Titanic e Pearl Harbor, não há romance, mas sim a frustração do Tenente Tyler, que anseia comandar o seu próprio submarino. Ninguém duvidava da capacidade técnica do Tenente, mas se indagavam quanto a sua capacidade psicológica de praticar aquela atividade - isto é por mais de uma vez abordado e questionado durante estória.
O filme trata de uma missão secreta, que seria praticada por meio do submarino de nossos heróis, visando à obtenção de uma máquina de criptografia alemã chamada Enigma, a qual seria retirada de um submarino inimigo, que estava com problemas técnicos, aguardando socorro, em alto mar.
A estória contada é muito boa, havendo ótimas seqüências de ação; outras, de suspense. É uma diversão garantida, especialmente àqueles que gostam de submarinos, ou de filmes de guerra.
O único fato que realmente me incomodou foi a ausência de realismo quanto à estrutura do submarino (deveria ser chamado de super-submarino). Explico. Ocorre que nossos heróis ingressam num submarino inimigo, já danificado. Com ele, passam por diversas situações, sendo mais danificado ainda. Há, por exemplo, diversas explosões das cargas de profundidade (aqueles barris que os navios atiram para destruir os submarinos) a uma curta distância do casco, o que certamente destruiria aquela embarcação. Mas não é o que ocorre.