Comédia romântica que chama o público pela presença sempre estonteante de Angelina Jolie, mas desta vez não tão bela (ou bem fotografada). A história tradicional de amor e ódio, onde o casal acaba se apaixonando, tem alguns ingredientes extras, como alguma crise existencial dos personagens (o que vale mais, ser famosa ou encontrar o amor? Ou ainda, vale a pena ter uma vida com qualidade de vida e trocá-la pelo seu grande amor?).

A história flui bem deixa o tempo passar, caso não se exija muito da “amarração” de todos os pontos da trama. Edward Burns está razoavelmente natural, pois é um Diretor de bons filmes, não compromete.

É interessante o “mote” da história: será que ela morrerá em 7 dias, conforme sugere um “profeta”? Pelo menos alguns conceitos de vida são revistos (que servem para muita gente) e há um certo retrato da imprensa televisiva americana (já abordada antes com “Bastidores da Notícia” e “Íntimo e Pessoal”).

Mas é um filme que agrada, faz passar o tempo, faz até revermos alguns conceitos. Pena que Angelina, dando uma de Marylin Monroe, está mal fotografada, mas seu talento sustenta o filme. Uma boa pedida.