Crítica sobre o filme "Pery Ribeiro: Ao Vivo":

Robson Candêo
Pery Ribeiro: Ao Vivo Por Robson Candêo
| Data: 29/03/2012

Filho de Dalva de Oliveira e Herivelto Martins, Pery Ribeiro começou a carreira logo cedo e a Bossa Nova era um de seus temas favoritos. Gravou vários discos, fez carreira internacional, foi apresentador de programas de televisão e participou de alguns filmes nacionais. Pery faleceu em 2012 aos 74 anos.

Este show aconteceu no Teatro Guaíra em Curitiba em 2002 para o projeto Tons do Brasil, idealizado pelo maestro Plínio de Oliveira, onde Pery cantou acompanhado somente de piano, baixo e bateria e mostrou que tinha uma das melhores vozes da MPB.

Pery começa o show animadamente com a ótima “A Vida é Só Pra Cantar (Viva A América)” – sucesso na voz de Wilson Simonal. Em seguida ele canta um hit de Gilberto Gil – “Super Homem – A Canção” e a bossa inesquecível de Marcos Valle – “Samba De Verão”. Depois de “Tema De Amor De Gabriela” ele canta uma clássica de Toquinho e Vinicius – “Carta Ao Tom 74”. O show continua com “Rio” (Roberto Menescal e Ronaldo Bôscoli), seguida por “Bossa Na Praia” do próprio Peri com Geraldo Cunha. “O Que Eu Gosto De Você” é uma ótima canção de Silvio Cesar e depois vem “Segredo” (do pai Herivelto Martins). “Isto Aqui O Que É” é o grande sucesso de Ary Barroso e depois vem “Apesar De Cigano” (Altay Veloso e Aladim Teixeira).  Clássica de Tom Jobim com Chico Buarque, “Retrato Em Branco e Preto” é uma daquelas músicas que exploram todo o potencial da voz do artista e depois ele canta “Hoje” (Taiguara) seguindo com “Samba Do Avião” – clássica de Tom Jobim”. O show encerra com um pout Pourri do Djavan com as músicas “Capim / Fato Consumado / Flor De Lis” e então vem outra muito boa –“Alma” de Sueli Costa.