Crítica sobre o filme "Viva Voz":

Edinho Pasquale
Viva Voz Por Edinho Pasquale
| Data: 21/12/2004

Não exija demais. E divirta-se. Este é um bom filme da nova safra dos nacionais, Com um elenco bem ajeitado, um roteiro que é até interessante, mantendo a trama até o final (caso você não se preocupe muito com alguns absurdos), este é um daqueles filmes que chamamos de “simpático”. Há boas sacadas nos diálogos, o nosso “Tom Hanks brasileiro” (na aparência...), Dan Stulbach, está bem como um cara inseguro (até demais, mas tudo bem, no início falei para não se exigir demais) cuja mulher (Viviane Pasmanter, até que bem no papel, embora se "esforce" muito para tentar provocar risos com seu papel de perua. por vezes não parece muito natural) acaba descobrindo, via o viva-voz do celular dele, que ele tem uma amante (a boa atriz Graziella Moretto). Mas este é apenas o início de uma trama policial, cujo final é meio nonsense, Destaque também para o elenco de apoio nas curtas aparições especiais. Dão um certo “recheio” à trama. Assista sem compromissos, é até divertido. Não é uma comédia “rasgada”, mas entretém, acaba deixando, mesmo que oportunamente, o espectador contente. Convenhamos que é um ponto positivo...