Se você é fã incondicional da Xuxa, por favor, pare de ler por aqui. Não tenho nada, absolutamente nada contra a pessoa Maria das Graças Meneghel, mas terei que ser franco com a análise deste filme. NUNCA vi algo tão ruim na minha vida, não perde nem para “O Ataque dos Tomates Assassinos” ou algo do gênero (este dos tomates pelo menos é assumidamente ruim, feito assim, para se dar risadas).
A impressão que ficou é de um filme feito às pressas, com um pretenso roteiro “o amor independe de qualquer coisa”, mas que é bem conveniente posicionar um reles “mortal” como sendo “agraciado” com o amor e a felicidade de um “ser especial”, como uma duende, fada ou seja lá o que for, isso é. Mostra indiretamente nas entrelinhas.
O filme é tosco, com cortes (edição) mal feitos, um cenário que beira ao ridículo (já vi crianças fazendo filmes caseiros com cenários de isopor melhores que este), as músicas são poucas (ainda bem) e a “participação especial” de uma constelação de globais de nada faz sentido (uns aparecem só pra colocar o nome nos créditos). Nunca havia visto um trabalho de maquiagem tão mal feito (a de Vera Fischer consegue ser até hilariante) e o merchandising (propagandas “embutidas no contexto”) se tornaram um vídeo clipe (cena) do filme! Ora, bolas!
Até tenho uma “certa” admiração pelo que a Xuxa fez (ídolos sempre são bem vindos, cuidado apenas com os excessos...) no passado (não, não fui um “baixinho” dela), mas desta vez ela extrapolou todos os limites da sanidade mental em termos cinematográficos. Não dá nem pra considerar como “trash movie”. E o pior é que teve um ótimo público, terá uma boa venda de DVDs e todas as crianças continuarão adorando. E lá vem o Xuxa e os Duedes 3. Até que terminem as os Harry Potter e o Senhor dos Anéis. “Faz PARRRTE”.