Crítica sobre o filme "Barbarella":

Rubens Ewald Filho
Barbarella Por Rubens Ewald Filho
| Data: 10/04/1997

Ficção fantasia inspirada na história em quadrinhos de Jean Claude Forest. Jane no auge de sua fase de símbolo sexual, ainda casada como Vadim (que a transformou em nova Brigitte). Mas no Brasil, o filme foi apelidado de "Chatarella". Lento, com pouca ação e humor, não é nada do que se espera da história de uma astronauta ninfomaníaca do ano 40.000. Vadim usa de mil recursos (mas será que o mau gosto da produção é intencional?) mas não encontra o tom certo para o filme. O filme seria sobre sexo, numa época onde usa-se pílulas e as mãos (amor à maneira convencional é considerado atraso). A melhor coisa do filme é o strip-tease inicial de Jane nos letreiros (é divertida também a cena com Hemmings).