Crítica sobre o filme "Bons Companheiros":

Rubens Ewald Filho
Bons Companheiros Por Rubens Ewald Filho
| Data: 12/04/2012

Oscar® de coadjuvante para Pesci (esqueceram de Mim), que dá um show como um mafioso mau caráter. Mas a fita foi superestimada por toda a crítica, em particular a americana (o filme foi o melhor do ano pelos críticos de Nova York, Los Angeles e Chicago), talvez por dar uma visão amoral e diferente da Máfia. Baseado num livro autobiográfico, mostra o cotidiano de um garoto que sonha em ser gângster. Ele entra na Organização e, ao poucos, vai subindo junto com dois amigos - Pesci e DeNiro (que faz pouco) - se tornando quase um "good-fella" (seria quase intocável pelo esquema da Organização). Quando lida com drogas e gasta demais, acaba indo para a prisão e tendo que denunciar os companheiros. Dá uma visão bem humorada da vida do mafioso, apesar de lidar com personagens desagradáveis e ser prejudicado pela fraca presença do ator central Liotta.