Apesar do título, o filme não tem nada a ver com nosso país. O diretor Gilliam (do Monty Python) deu o título quando ouviu "Aquarela do Brasil", de Ary Barroso (a música é ouvida como fundo, o tempo todo). Assim, segundo ele, nasceu a inspiração para esta fantasia futurística, "um thriller, uma cruzada, uma fantasia, uma comédia de humor negro, uma história de amor". O herói é filho de um ex-ministro, sem maiores ambições. Até o dia que encontra a garota de seus sonhos, uma terrorista, participante da luta contra o sistema. Sem querer, ele acaba se envolvendo nessa oposição, principalmente quando conhece o mais famoso dos guerrilheiros (DeNiro em participação pequena e especial). Os cenários são criativos, as soluções originais e a humor muitas vezes brilhante (como a mãe do herói cada vez mais esticada pela plástica). Um filme que perturba e incomoda, mostrando um mundo futuro burocrático e de aspecto antigo, dominado por computadores e tubulações.