Embora o fim da União Soviética tenha tirado grande parte do impacto dos filmes de espionagem, este tem algumas vantagens a seu favor. 1) é baseado em livro “best-seller” de John Le Carre, autor de O Espião que veio do Frio e mestre do gênero. Suas tramas são confusas, um pouco difíceis de acompanhar mas satisfatórias. 2) este foi o primeiro filme americano a poder filmar quase inteiramente na União Soviética. Por isso há imagens belíssimas principalmente de São Petesburgo, além de dar um visão realista da vida cotidiana do russo. O lado turístico interesse sempre. 3) qualquer filme com Connery, majestoso e Michelle, não apenas a mais bela mas a mais talentosa jovem atriz atual. Já merece ser conhecido. Aqui temos a trama muito complicada de um editor londrino de livros que recebe um manuscrito enviado por Michelle. Interceptado pelas autoridades, o texto de um famoso físico (Brandauer) parece revelar fatos inéditos sobre a capacidade nuclear soviética. Forçado a ir a Moscou, Connery procura Michelle e acaba se apaixonando por lá. Mas é apenas o começo do fio da meada que incluirá cenas de Portugal, muito papo e um belo visual.