Um projeto pessoal que o diretor Boorman só conseguir realizar depois que George Lucas revelou que seu Guerra nas Estrelas foi diretamente inspirado em lendas certas. Por isso, as semelhanças entre as duas fitas são muitas. Boorman comprimiu toda a saga do rei Arthur em pouco mais de duas horas, desde o pai dele, Uther Pendragon, até a ascensão, apogeu e queda do reino de Camelot. Há excesso de violência, de cenas de sangue, de efeitos visuais nesta montagem nervosa. Mas falta senso de humor e um tom mais eloquente de magia. Também é infeliz a escolha do elenco, sem nenhum ator marcante (salvam-se apenas Helen Mirren, como Morgana, e Williamson como Merlin). Na verdade, o mágico é o protagonista do filme. Boorman se fixa no final do tempo de Merlin, mostrando aparecimento do homem cristão e o fim das velhas religiões. Experimente.