Crítica sobre o filme "Hudson Hawk - O Falcão Está à Solta":

Rubens Ewald Filho
Hudson Hawk - O Falcão Está à Solta Por Rubens Ewald Filho
| Data: 18/05/1992

Massacrado pela crítica americana (principalmente por ter custado mais de 40 milhões de dólares sem aparecer o resultado dos gastos na tela) o filme não é assim tão ruim. O roteiro é fraco (inspirado em história do próprio Willis) e a direção erra fazendo cenas de pura farsa ( as sequências com os vilões Grant e Sandra, fazendo pastelão são constrangedoras). Sem controle, o filme conta a história de um ladrão chamado Hudson Hawk (é interessante a técnica dele, que usa canções famosas para marcar o tempo que deve durar cada assalto) que se envolve num plano para roubar os planos originais e artefatos de Leonardo da Vinci. Mas na confusão se envolvem dois milionários loucos, um agente da C.I.A. corrupto e uma agente do vaticano (Andie em papel que ela assumiu quando Marushska Detmers machucou as costas). Tem ainda um amigo e parceiro (Aiello). Não faltam cenas absurdas, mas quem não souber dos excessos da produção, pode até achar uma fitinha moderadamente divertida.