Spielberg tem que ter mais critério ao escolher os filmes que produz. É muito mais esquisito do que bom este filme que marcou a estreia na direção do roteirista de Feitiço da Lua. É uma fantasia existencial, não realista. Ou seja, pode virar brincadeira, sátira ou pura loucura, sem grandes problemas. É sobre um rapaz (Hanks) que descobre estar com uma doença mortal. Recebe uma estranha proposta de um milionário: servir de vítima de um sacrifício humano numa ilha tropical onde os nativos procuram alguém para se jogar num vulcão. Pena que a história seja fraca, com uma resolução sem graça. Só vale mesmo pela presença de Meg, realmente especial, fazendo três personagens diferentes: a colega de escritório morena; a irmã ruiva e a loira heroína. É a melhor coisa desta decepção.