Crítica sobre o filme "Jogue a Mamãe do Trem":

Rubens Ewald Filho
Jogue a Mamãe do Trem Por Rubens Ewald Filho
| Data: 27/05/1991

Estreia na direção de longa de DeVito (ator de Irmãos Gêmeos). É difícil explicar o sucesso do filme nos EUA, já que apreciar DeVito é um gosto duvidoso, ainda mais ao lado de outro comediante desconhecido por aqui como Crystal. Resta o roteiro de Stu Silver, bem inteligente. Crystal é um professor de literatura em crise porque a ex-mulher roubou o livro que seria dele e se tornou "best-seller". DeVito é um aluno que quer se livrar da mãe (Romsey, já falecida), megera e insuportável. Ao assistir ao filme Pacto Sinistro de Hitchcook, DeVito tem a ideia de fazer igual, ou seja, matar sua mãe. A brincadeira pode ser engraçadíssima (o final se passa num trem, assim como no filme, de Hitchcock), mas capaz apenas de provocar um leve sorriso. A direção é correta só que não sabe nunca aprofundar a dose de humor negro.