Crítica sobre o filme "Sting: Live in Berlin":

Robson Candêo
Sting: Live in Berlin Por Robson Candêo
| Data: 21/06/2012

Conhecido como a voz por trás do extinto, mas ainda famoso grupo The Police, Sting é inglês e começou sua carreira solo em 1982, dois anos antes de sair do Police. Compositor de grande talento, compôs inúmeros sucessos da antiga banda e também a maior parte do que canta.

Este show aconteceu em Berlin, na Alemanha, no O2 World Arena, um lugar bem grande, onde Sting se apresentou frente a uma enorme platéia, acompanhado de uns poucos músicos e a The Royal Philharmonic Concert Orchestra. Sting canta muito bem, tem ótima voz, e toca violão em alguns momentos. A banda que o acompanha é bem pequena, mas bastante competente e a orquestra é excelente e muito bem conduzida. Sting tem ótima voz e antes de várias músicas, ele conversa com a platéia, normalmente para falar da própria música. Destaque também para a filmagem, muito bem feita com ótima direção.

Na seleção de canções, clássicas do Police e da carreira solo de Sting, mescladas com canções mais recentes. Detalhe que os arranjos para orquestra deixaram as músicas diferentes, em versões ainda mais belas, bastante acústicas. O show começa com a excelente “A Thousand Years”, seguida por um grande clássico do Police – “Every Little Thing She Does is Magic” em um grande momento. Em seguida Sting canta outra muito legal – “Englishman in New York”, para voltar para outra clássica do Police, a excelente “Roxanne. “When We Dance” é outra bela canção, e então quem rouba a cena é a orquestra na música “Russians”. O show segue então com “I Hung My Head”; a belíssima “Why Should I Cry For You?” e “Whenever I Say Your Name” que tem uma levada jazz muito legal. “This Cowboy Song” e “Tomorrow We´ll See”, antecederam a ótima “Moon Over Bourbon Street”. “The End of the Game”, “You Will Be My Ain True Love”  e “All Would Envy” são boas canções, mas menos conhecidas, e depois delas tem a excelente “Mad About You”. No último momento ´Police´, Sting canta a ótima “King of Pain” e “Every Breath You Take” – uma das músicas mais famosas de todos os tempos. O show ainda não acabou, e Sting recorda um de seus sucessos – “Desert Rose” que tem uma pegada muçulmana muito legal. Na volta para o bis, ele traz a animada “She´s Too Good For Me”, a romântica “Fragile”, e “I Was Brought to my Senses”, esta última só na voz, sem qualquer instrumento.