Crítica sobre o filme "Tempestades d´Alma":

Rubens Ewald Filho
Tempestades d´Alma Por Rubens Ewald Filho
| Data: 16/10/2012

É injustamente esquecido e muito competente, o diretor Frank Borzage (1894-1962) que ganhou dois Oscars: Depois do Casamento, 31 e O Sétimo Céu, 27. Este é um filme da MGM, que tem um estilo de narrativa bem da época. Na primeira meia hora reduz em praticamente um único dia o essencial da história e o que os personagens pensam e fazem. É o aniversário do patriarca (Frank Morgan, O Magico de Oz), que é celebrado, mas também deflagra a crise entre irmãos ou meio irmãos, e colegas de faculdade alemã que começam a discutir por causa do subida ao poder dos nazistas.

Não há praticamente discussão, os que viram nazistas são tão exagerados que chegam a matar os parentes queridos e perseguir abertamente judeus que há pouco eram amigos. Tudo discretamente (não se fala bem que são judeus) e sem melodrama. Mas o filme tem um clima épico e romântico além de um elenco convincente, que acaba por garatir um impacto. Elenco notável, tem James Stewart, Margaret Sullavan, Dan Dailey, Robert Stack, Robert Young, Bonita Granville.