Um filme raro apesar de ter levado o Oscar de Melhor Ator para Paul Lukas. Era um ator húngaro que trabalhou em toda parte, inclusive Hollywood, em geral em comédia ou romance. Aqui ele repetiu papel que fez na Broadway e não merecia ter ganho. Além de não convencer e seu papel ser secundário, os rivais estavam melhores como Bogart por Casablanca, Mickey Rooney por A Comédia Humana, Gary Cooper por Por Quem os Sinos Sobram e até Walter Pidgeon, por Madame Curie.
Foi realizado por um diretor de teatro que não foi adiante (Herman Shulin), e Bette Davis foi colocada no elenco só para atrair algum público. O roteiro é do casal na vida real Lillian Hellman e Dashiell Hammett, mas perde tempo descrevendo os convidados da família de Bette e como a sociedade de Washington se comporta com convidados estrangeiros e espiões. Ou seja, perde tempo com coadjuvantes (bons por sinal) e conflitos secundários, deixando o conflito importante de lado (isto é o que é ser um lutador antifascista, tendo que chegar ao assassinato para isso). É visível que no começo há um adendo para introduzir a historia e no final um fechamento para fazer sentido. Mas como filme é muito discutível.