Foi iniciado por outro diretor Irving Reis, que brigou com o produtor esperando ser recontratado. Mas preferiram chamar outro, Edward Dmytryk (1908-99) que futuramente seria um dos Dez de Hollywood, que foram para a cadeia acusados de terem sido membros do Partido Comunista. Dmytryk depois fez o feio de voltar atrás, denunciar todos e no resto da vida ficou desmoralizado (voltou a dirigir ate filmes importantes mas perdeu o respeito).
Este foi o maior sucesso de bilheteria da RKO, feito por 200 mil dólares rendeu 3.355 milhões de dólares mais do que King Kong, Picolino e 4 Irmãs. O diretor e o produtor chegaram mesmo a ganhar bônus especiais e dali em diante o nome Hitler num letreiro queria dizer que ele ir dar dinheiro. Baseado no livro Education for Death, que é citado nos letreiros do começo. Assumidamente propaganda aliada, só rendeu menos no ano do que Mr. Lucky com Cary Grant.
É importante saber quem foi Bonita Granville, 1923-88, que era uma atriz infantil que ficou famosa como vilã no filme Infâmia (versão de 36, de These Three, com Merle Oberon e Miriam Hopkins onde faz a menina que difama as professoras). Depois disso, ela conseguiu ser estrela e aqui tem o primeiro papel central (o seu favorito por isso). Eventualmente ela se tornaria dona de Lassie e produtora da série de TV. Aqui ela é a protagonista sempre empolgada num filme que brada aos gritos o que é a Alemanha de Hitler, para não deixar duvidas de que a esta denunciando e de forma muito evidente e clara.
O galã aqui é o mesmo Tim Holt (1919-73), de O Tesouro de Sierra Madre. Filho do cowboy Jack Holt, também galã do clássico de Orson Welles, Soberba, tem jeitão de Van Damme. É ele quem faz o par central com Bonita, a heroína que por ter nascido na Alemanha é recrutada e forçada a não ser americana. Sem sutilezas, por isso o filme é tão forte ainda. E nos perguntava abertamente: podemos deter ainda os filhos de Hitler? A resposta a própria Segunda Guerra Mundial teria que dá-la. Sim, mas a que custo!!!