Crítica sobre o filme "X-Men: Dias de um Futuro Esquecido":

Rubens Ewald Filho
X-Men: Dias de um Futuro Esquecido Por Rubens Ewald Filho
| Data: 22/05/2014

Não acredito que o atual escândalo envolvendo o diretor Brian Singer (acusado de violência sexual a um menor numa festa há alguns anos atrás) tenha maior interferência no resultado deste novo filme da com os X-Men. Ele não é suficientemente famoso ou importante para interferir com uma franquia que já tem vida própria. E que mais uma vez dá certo.

A cronologia excluindo os vídeo-games, é: X-Men, o Filme (2000), X-Men2 (03), X-Men, o Confronto Final (06), X-Men Origens: Wolverine, (09), X-Men, Primeira Classe (11) e Wolverine Imortal (13). No final da projeção deste filme tem um clipe pequeno do que seria o próximo X Men: Apocalypse (16).

O fato é que a turma toda esta de volta porque o filme começa com uma guerra selvagem que esta acontecendo  e esta liquidando os mutantes. Eles percebem que serão destruídos a não ser que tomem uma atitude radical. Mandam Wolverine de volta ao passado, mais exatamente aos anos setenta (o governo de Richard Nixon) para tentar impedir a ação de um cientista Dr. Bolivar Trask (Peter Dinklage, de  Game of Thrones) que conseguiu uma maneira de aprisionar Raven/Mystique (Jennifer Lawrence) e extrair seu DNA para construir um exercito de robôs que serão justamente os guerreiros desse atual conflito.

Então a maior parte da ação vai se transcorrer justamente num momento em que esta terminando a Guerra do Vietnã e acontece a conferencia de Paz em Paris, nos bastidores do governo com várias surpresa e reviravoltas, mas onde o maior obstáculo é justamente conseguir que os professores Magneto e Charles Xavier deixem de ser inimigos para se unirem na luta contra o mal em comum. Assim Wolverine encontrará o jovem Xavier (o bom e jovem James MacAvoy) e terá dificuldade de convencê-lo a ajudá-lo. Mesmo porque Erik também tem suas idéias próprias.

Não gosto de ficar relatando fatos do enredo, tirando o prazer de surpresas e neste filme sucedem varias delas, sempre com senso de humor e bons efeitos especiais (a luz do dia como em Capitão America II) chegando a uma conclusão bastante satisfatória. Embarquei no filme com bastante prazer, alguma surpresa, apreciei o elenco (fui dar uma olhada na coletiva de Patrick Stewart e James MacAvoy e nenhum deles me decepcionou. James acho dos melhores atores jovens do momento e Patrick, é um respeitável senhor shakespereano). Aliás o elenco todo é bom, unindo Jennifer Lawrence com o seu ainda namorado Hoult (A Besta), mesmo que ela use um maiô escondendo a nudez coisa que a atriz anterior não fazia! Outro acerto vindo dos quadrinhos!