Crítica sobre o filme "Que os Homens Falam, O":

Rubens Ewald Filho
Que os Homens Falam, O Por Rubens Ewald Filho
| Data: 20/05/2014

Um curioso projeto do cinema espanhol catalão de Barcelona, dirigido por um certo Cesc Gay (não o conheço mas escreve habitualmente séries de TV e alguns longas que não passaram aqui, como Hotel Room, Krampack, En la Ciudad, Ficció, V.O.S..

Aqui ele conta em vários episódios com a ajuda dos mais conhecidos atores do cinema espanhol (e também argentino) alguns momentos na vida de um grupo de homens de meia idade e que sofrem alguma crise. É preciso porém gostar do gênero (histórias curtas que se sucedem, sempre com bons atores em bons momentos).

Aqui os 8 quarentões (que só se irão se encontrar no final do filme) enfrentam diferentes crises, Darin esta num banco de jardim de um parque e toma remédios para suportar o fato de que sua esposa o trai. Javier Camara tenta retornar para sua esposa dois anos após o divórcio. Eduardo perdeu tudo o que tinha e volta a morar na casa de sua mãe. Alberto e Jordi são dois amigos que começam a revelar pela primeira vez seus segredos íntimos. Sbaraglia é bem sucedido na vida mas nem por isso deixa de estar deprimido. Noriega não consegue seduzir nem a própria namorada e Luis confunde o nome das namoradas com o de seu cachorro. 

Sim, o tom é de comédia leve, e o mais curioso dos bastidores é que o argentino Darin entrou em contato como diretor pedindo o papel porque tinha gostado do roteiro e Javier Bardem teve que largar o filme e foi substituído por Sbaraglia. O papel de Candela Peña foi escrito especialmente para ela. Nada excepcional mas o elenco é bom, o filme interessante.