Foi inesperado fracasso de bilheteria, esta aventura que teve orçamento de 100 milhões, locações na Croácia e Hungria mas que ate agora não conseguiu ultrapassar os 68 milhões de bilheteria, nem mesmo com a presença de Dwayne Johnson, The Rock, que tem sido sempre garantia de êxito. A crítica culpa o diretor inexpressivo e medíocre que é Brett Ratner (faz pouco ele foi dispensado de fazer uma festa do Oscar®) que teve a falta de sorte de trabalhar com um roteiro fraco e mal desenvolvido, não tanto quanto o insuperável Hércules passou no começo deste ano (com aquele horrível, Kellan Lutz e efeitos primários).
Desta vez mostra rapidamente alguns dos seus famosos 12 trabalhos (mal se percebem dois), mas também sua descendência de Zeus, pai dos deuses. Aqui o problema seria com o rei da Traccia mas as cenas de ação são medíocres, não há momentos memoráveis e a única coisa respeitável são os atores coadjuvantes de mérito (desde John Hurt, Peter Mullan, ou então alguma mulheres bonitas como Ingrid Bolso Berdal). Os diálogos estão no nível de série de TV para adolescentes (vocês sabiam que Ryan Gosling fez o personagem jovem em Young Hercules, a série de TV de 98-99).
A história se passaria segundo eles e não vejo porque explicar, em 358 a.C., cansado dos trabalhos sobrevive junto com seis amigos. Só para lutar. Eles foram contratados pelo Rei da Trácia para se tornarem o maior exército de todos os tempos!
Dizem que Dwayne levou 8 meses de treinamento (tem jeito de pura mentira), usou barba de iaque, que desmaiou 8 vezes quando preso nas correntes (outra pura mentira, ao menos tem jeito!). Mas isso parece conversa de promoção porque até mesmo o autor do original (o já falecido Steve Moore, que desaprovou esta adaptação). A trama é muito fraca e os amigos tem que enfrentar os centauros, convocado por outra bela mulher (Princesa Ergenia) que se uniu ao bandido Ernesia. Pena que seja tudo tão medíocre e pouco memorável. Não perca tempo.