Hoje em dia com tão poucas locadoras e acesso restrito a filmes em Now ou equivalente, a tendência é escolher os lançamentos mais famosos, deixando de lado os poucos badalados (ao contrario do tempo do DVD que sempre se prestava a descobrir novidades, e ainda mais perturbado porque o Blu-ray não pegou mesmo Brasil). Como este que nem passou em nossos cinemas, embora com toda justificativa porque foi o estrondoso fracasso de bilheteria e crítica. Inesperado também porque o projeto é todo pessoal daquele gordinho metido a cantor, que é famoso criador de séries de TV de animação, no caso Family Guy, American Dad!, The Cleveland Show(onde também escreve, dirige, dubla etc.). Teve também um grande sucesso com o roteiro e a voz dublado do ursinho Ted, 2012, com Mark Wahlberg (a continuação esta prevista para 2015).
Nada fazia imaginar, porém, o equivoco que é este faroeste/comédia, a partir inclusive deste titulo em português que pretende ter um duplo sentido malicioso. Além de ser obviamente um humor velho, que podia interessar na época do Mel Brooks e Banzé no Oeste (Deus nos perdoe qualquer comparação). Mas é difícil encontrar uma comédia americana tão equivocada quanto esta, onde o herói é um fazendeiro covarde que vai se apaixonando por uma bela mulher recém-chegada a cidade (Charllize é sempre um refresco nos olhos) que parece pertencer a um perigosíssimo pistoleiro, Clinch (Neeson). Embora tenha sua dose de piadas de sexo, ate bobinhas, o forte é seu humor negro, com gente levanto tiro a torto e a direito. E naturalmente outras sobre excrementos etc. e tal. Me poupem. Nada inclusive contra o gênero, aliás tudo se perdoa quando sabe provocar um bom riso! Não é o caso desta que fica entre as piores comédias de um ano por sinal muito ruim. Custou 40 milhões de dólares e rendeu 42.