Crítica sobre o filme "Noite de Crime: Anarquia, Uma":

Rubens Ewald Filho
Noite de Crime: Anarquia, Uma Por Rubens Ewald Filho
| Data: 11/09/2014

“Seja bem vinda a America onde uma noite por dia o crime é legal”.  Esta continua a ser a chamada muito forte deste filme B (que por alguma razão é mais endereçado para o público latino!) cujo primeiro capitulo Uma Noite de Crime (The Purge, 13) rendeu 64 milhões, enquanto custou apenas 3 para rodar. 

Preciso confessar que dos últimos desses terrores e variantes este foi dos que mais me atingiu e perturbou,  que apesar do seu ponto de partida meio discutível (que o governo liberasse uma noite de morte por ano é tão ridículo que parece possível perante outros absurdos que estamos assistindo alias em todo o mundo!). E embora a história se repita e deve continuar assim ainda pelas futuras continuações, nem por isso deixa de incomodar. O diretor James Del Monaco (para o primeiro tirou a ideia de um acidente de estrada que a mulher teve). E além de contar com a presença de um astro, Ethan Hawke, teve um lançamento em Los Angeles como se fosse uma feira de terror! Aqui só um ator personagem volta do primeiro Edwin Hodge, ator negro que faz o chamado Estranho.

A impressão geral da imprensa americano foi de que o filme até melhorou nesta edição. Rodado e passado em Los Angeles, parece também influenciado por essas aventuras recentes de Distopia. E mesmo Game of Thrones.  A Anarquia pode durar 12 horas e há restrições em armas (foguetes) e a maior parte da população procura se esconder em “panic rooms” ou mesmo dentro de casa. Aqui a maior parte da ação sucede nas ruas.

No filme são três grupos principais que procuram escapar. Quando um estranho chamado Sargento (Grillo) salva dois casais, Eva e sua filha Shane, e sua-ex-namorada Liz. Eles perambulam pela cidade, encontram um revolucionário. Muita gente chamou a atenção que o autor Monaco foi quem escreveu o roteiro da refilmagem de Assalto a Décima Terceira Delegacia, 05, refilmagem de clássico de John Carpenter, mestre do gênero. Um último detalhe: o maior produtor do filme é ninguém menos que Michael  Bay!