Crítica sobre o filme "Música Nunca Parou, A":

Rubens Ewald Filho
Música Nunca Parou, A Por Rubens Ewald Filho
| Data: 13/12/2013

Estreia na direção de um produtor (Trumbo, Marcas de um Passado) contando uma história real e até interessante. Mas nos tempos que correm, de festas natalinas, com um elenco quase desconhecido fica difícil convencer alguém a entrar numa sala para se envolver em algo tão bem intencionado e tão antiquado. 

Tudo é meio fora de moda na história de um pai (o conhecido Simmons, que certamente você recorda a cara mas não sabia o nome) que gosta muito de música popular e criou seu filho dessa forma. Mas o rapaz viveu anos fora e ao retornar está sofrendo de uma doença no cérebro, são tumores talvez não malignos mas que ao serem retirados provocam ausência de memória. Uma professora (a inglêsa Ormond) é quem traz a sugestão de fazer renascer o rapaz (o também veterano Pucci, mas também ainda não conhecido aqui por filmes como Toda Forma de Amor, A Morte do Demônio). Usando a música. Ainda que seja a musica que o rapaz gostava, naturalmente rock (eles vão a um concerto do Grateful Dead). O resto claro que é previsível e sentimental, com o aproximamento de pai e filho, um final para chorar. 
 
Achei o filme correto e num dia em casa, vendo na TV, certa muita gente terá prazer em se divertir com suas boas intenções. Mas temo que não exista mais público que vá a salas para conferi-lo.