Crítica sobre o filme "Separados, Mas Iguais":

Rubens Ewald Filho
Separados, Mas Iguais Por Rubens Ewald Filho
| Data: 15/09/1993

Os americanos são mestres em fazer telefilmes sobre seus temas da história recente. Com a maior dignidade, eles contam como no começo dos anos 50, um pregador negro de uma pequena cidade da Carolina do Sul resolveu se insurgir contra a prática de ver seus alunos negros receberem pior educação do que os brancos, com menos recursos, indo contra a sentença da Corte Suprema Americana que dizia que as escolas tinham que ser separadas mas iguais. Eles convencem um advogado célebre (Poitier brilhando como há muito tempo não fazia) a assumir o caso que ele vai levar até a Corte Suprema novamente, conseguindo uma decisão histórica que será o começo do fim da segregação racial. O veterano Lancaster faz o promotor do caso (apesar de doente, Burt não desaponta) e Kiley é o juiz da Corte Suprema Warren. É uma pena que a fita seja longa e especifica demais para atingir o grande público.