Crítica sobre o filme "Mapas Para as Estrelas":

Edinho Pasquale
Mapas Para as Estrelas Por Edinho Pasquale
| Data: 18/03/2015

O novo filme de Cronemberg não é de terror. Ou seja, o Diretor que teve este gênero como sua especialidade derrapa feio no que no final não passa de um melodrama que tenta retratar os bastidores de Hollywood. Talvez por ser seu primeiro filme rodado nos EUA, quis usar o tema. Mas não envolve, tem uma ou oura reviravolta, mas é daqueles filmes difíceis de digerir, que tenta causar um impacto maior do que realmente deve ou consegue.

Basta dizer que a trama central é uma garota que volta pra Los Angeles (mia, feia e antipática) e logo de cara quer conhecer as casas que constam no Mapa das Estrelas, onde supostamente morar os atores e é um roteiro quase que turístico. Seu motorista é Pattinson, um aspirante a ator. Em paralelo corre a história de uma atriz fracassada (Julianne Moore, que deve ter se arrependido em participar...), que tenta ressurgir graças a uma refilmagem de uma fita estrelada por sua falecida mãe, décadas antes. E um casal cujo pai é terapeuta holístico (Cusak, desperdiçado) e a mãe cuida da carreira do filho adolescente, um ex-ator mirim que também está decadente e que teve problemas com drogas e que tais. Daí em diante as tramas se entrelaçam, há de tudo um pouco, passando por incesto, trapaças, sexo, piromaníacos e não para por aí. Mas nada convincente. Não perca seu tempo. Vá na locadora ou no Netflix e se quiser ver um bom filme sobre os bastidores de Hollywood alugue Crepúsculo dos Deuses.