Mais uma vez a Marvel fez um filme que agrada e entretém a todos, principalmente aos fãs dos quadrinhos. Bastante fiel às histórias, traz a dose exata de ação, humor e até romance. A direção é segura, o roteiro chega a ser brilhante para o gênero. Cada herói (ou vilão...) tem seu espaço, cada um com uma boa história entrelaçada com o grande vilão que aqui se torna mais do que um simples robô e tem um bom uso da inteligência artificial. Outro bom destaque é a escolha das locações, além da direção de arte, bem fiel, como disse, aos quadrinhos. Não dá pra contar muito da história, para não estragar a trama, mas tudo o que se esperava está lá. A ação começa já no primeiro minuto, com as sempre oportunas pitadas de comédia. As cenas de lutas parecem ser retiradas dos desenhos dos quadrinhos, conforme os especialistas. Os efeitos especiais são perfeitos, com bastante destruição, ao gosto dos fãs do gênero. Enfim, este segundo filme é bem melhor que o anterior.
Algumas curiosidades: Scarlett Johansson estava grávida de quatro meses, por isso teve que se utilizar a presença de várias dublês nas cenas de ação, em que a personagem está um pouco mais contida. Elizabeth Olsen faz um dos gêmeos e curiosamente (ou de propósito...) ela é a irmã mais velha das gêmeas que foram um sucesso quando atrizes mirins, lendas nos EUA. A aparição tradicional de Stan Lee é bem divertida. O personagem Homem de Ferro assume uma certa liderança, mas Downey Jr. teoricamente não fará mais o papel, assinou contrato apenas para fazer o personagem no novo Capitão América: A Guerra Civil, aliás tema presente nas discussões mais filosóficas deste filme aqui. E aqui a fiel escudeira dele, Pepper, não está presente, o personagem até dá uma desculpa durante o filme sobre sua ausência. Há algumas boas indicações de personagens e vilões para os próximos filmes da Marvel, principalmente para o Pantera Negra.