Quando ficou viúvo com a morte repentina de sua mulher Natasha Richardson, inconformado, Neeson se refugiou no trabalho aceitando qualquer projeto. Foi assim que por acaso embarcou no primeiro Busca Implacável que estourou nas bilheterias americanas (ate então um fato raro porque é uma produção europeia). Fui checar as bilheterias: Taken rendeu 145 nos EUA e 81 no exterior, Taken 2 ficou com 139 e 236 no exterior e este por enquanto já chegou aos 82 milhões nos EUA (teve criticas negativas) e 168 fora!
O que não é nada mal considerando que o oteiro desta vez é muito fraquinho e minha única alegria (curta) foi reencontrar a sempre charmosa Famke Janssen voltando a fazer a esposa do herói, como no primeiro filme. Mas infelizmente logo ela é assassinada e a história acaba caindo num meandro de absurdos e soluções absurdas, tiroteios e vilões de quinta categoria que chega a irritar o espectador mais acostumado possível com filmes B (acabo de ler na Internet que esta aventura vai sair na China em copia em 3D!).
O irlandês que vai completar 66 anos em junho ainda esta em plena forma, faz suas próprias cenas de ação, embora tivesse relutado em aceitar o projeto. Quem se lembra do primeiro vai notar curiosa reversão da piada com um “Boa Sorte”! E uma estranha mudança de elenco, o vilão Stuart St John que era feito por Xander Berkeley agora é feito pelo substituto Dougray Scott (que trabalha com Famke na série Hemlock Control). Outra mudança curiosa: até agora os vilões têm sido albaneses, mas desta vez foram substituídos por russos (que foram mencionados no primeiro filme como parceiros). De qualquer forma, não se fecha a porta para um quarto episódio.
Mas o fato é que já estão forçando a barra e por mais que o público seja fiel, tudo tem limites.