Crítica sobre o filme "Terremoto: A Falha de San Andreas":

Edinho Pasquale
Terremoto: A Falha de San Andreas Por Edinho Pasquale
| Data: 28/05/2015

Avaliar um filme depende da expectativa que se tem sobre ele. Digo isso, pois se pensar assim, já informo aos navegantes: Terremoto - A Falha de San Andreas cumpre o que (não) promete. Veja a pré-sinopse: "Especialista em resgates aéreos por helicóptero de Los Angeles (Dwayne Johnson, o The Rock) tem problemas porque sua mulher vai se casar com outro e planeja viajar com sua filha para conhecer o apartamento que ela vai morar na universidade. Ao mesmo tempo, uma equipe de especialistas em terremotos percebe que pode haver um grande evento eminente na Costa Oeste dos EUA" . Basta juntar dois mais dois e, ao saber que se trata de um filme catástrofe, saber o que se espera dele... Dito isso confirmo o óbvio: o filme tem seus clichês, histórias e cenas por vezes inverossímeis, exageradas, efeitos especiais de primeira grandeza e, exatamente por tudo isso, é diversão pura.

O diretor Brad Peyton (Como Cães e Gatos 2) faz um filme certinho, pois cumpre o que promete: fazer com que o espectador saia tonto, com tanta destruição, com a fórmula de muita ação com as devidas pausas dramáticas (e por vezes cômicas) e escolha correta para o elenco (até Dawyne está na medida do possível bem). E obviamente com final feliz. Assisti numa sala Imax em 3D onde os efeitos dos terremotos e suas consequências, como uma tsunami, estão excelentes. São prédios, carros, pontes e até navios voando pra tudo o que é lado. Me senti totalmente envolvido nas cenas de maior ação, inclusive porque o áudio dos subwoofers estão muito bem equalizados, fazendo com que as cadeiras tremessem nos momentos certos (o curioso é que um grande filme da década de 70, Terremoto, foi um dos precursores deste sistema chamado de surround. Só que naquela época eles colocavam caixas de som enormes no cinema para gerar este efeito).

Resumo: desliguei o cérebro para assistir um filme catástrofe com toda a isenção de lógica possível, fiquei apreensivo e envolvido desde a primeira cena (um excepcional resgate de um desastre de carro) e saí do cinema olhando para os lados vendo se os prédios não iam desabar e escrevi esta resenha. Acho que agora posso religar o cérebro...