Crítica sobre o filme "Missão: Impossível - Nação Secreta":

Edinho Pasquale
Missão: Impossível - Nação Secreta Por Edinho Pasquale
| Data: 13/08/2015

O próprio título e a franquia já sugerem o que o público quer assistir neste caso: uma missão impossível. Melhor do que os anteriores com Tom Cruise (a série de TV dos anos 60 é clássica), o impossível é ainda mais evidente, numa missão bem engendrada. É impossível não gostar das cenas de ação, o filme é recheado delas, com cenas de lutas bem coreografadas, perseguições, tiroteios (claro que quase nenhum tiro acerta os "mocinhos"), algumas vezes dá pra tirar o fôlego. Impossível não gostar da história, cheia de reviravoltas, intrigas, traições, bem ao gosto da série. Impossível acreditar que Tom Cruise fez várias das cenas sem dublês, mas mesmo assim vale um esforço para acreditar, mesmo que seja num avião ou numa moto sem capacete (mas claro que com os óculos escuros, boa piada). Impossível achar o filme monótono. Como disse, ação não falta, o filme passa rápido, entretém. Impossível não comparar este filme com a série 007, parece que cada dia mais Bond é "irmão gêmeo" de Ethan e as semelhanças (ou homenagens?) continuam na exuberância das locações, de uma agente aos moldes de uma Bond Girl (a interessante Rebbecca Ferguson), a trilha sonora marcante e bem pontuada, uma organização criminosa com vilões bem estereotipados, mas nem por isso decepcionantes, os carros (inclusive o Austin Martin) e por aí vai.

A história é simples: a agência de espionagem IMF é extinta pelo governo americano, a conselho do chefe da CIA, vivido por Alec Baldwin, mas Cruise (Ethan) e sua troupe tem que agir na surdina contra uma organização criminosa chamada Sindicato para evitar ataques terroristas em massa. Não dá pra contar muito mais do que isso, senão estraga as reviravoltas. Desta vez o quinto filme desta série começa quando termina o anterior, onde vários fatos são citados, como a destruição do Kremelin. E tem uma bela referência aos anos da série original quando Cruise vai saber de sua nova missão através de um disco de vinil, nos remetendo aos anos 1960/70.

Em resumo, o filme vale ser assistido, é pura diversão. Impossível não gostar.