Crítica sobre o filme "Ricki and the Flash: De Volta Para Casa":

Edinho Pasquale
Ricki and the Flash: De Volta Para Casa Por Edinho Pasquale
| Data: 02/09/2015

Um filme que tem Meryl Streep no elenco já significa alguma coisa. Neste caso, vem acompanhada pelo diretor de sucesso Jonathan Demme (de Silêncio dos Inocentes). Mas nem por isso se torna uma obra genial. Pelo contrário, é bem mediana, talvez pelo roteiro fraco e previsível, feito por Diablo Cody, que fez um relativo sucesso em Juno, mas que certamente é superestimada. A história é bem simples: Maryl é uma cantora de rock dos anos  70/80, que nunca teve carreira brilhante que escolheu a carreira e deixou a família. Agora ela está ainda mais decadente, cantando num único barzinho para o mesmo público. Um dia ela recebe um telefonema do ex-marido (o ótimo Kevin Line), pedindo a presença pois sua filha tentou o suicídio ao se separar do marido.

A partir daí segue uma série de histórias bem clichês: a filha é rebelde (feita pela feiosa e sem carisma filha de Meryl na vida real), supostamente odeia  a mãe, o pai se casou novamente e a nova  mulher fez o trabalho de criar os filhos dela (são mais dois, homens) , enfim, vai seguindo sem grandes surpresas. Há vários números musicais com Maryl competente como sempre, nos vocais da banda igualmente decadente, onde obviamente um dos membros é namorado dela (feito pelo Australiano Rick Springfield). Superficial, mas sem grandes erros, vale assistir pela ótima escolha das canções, se você gosta de rock. Pouco para Maryl, suficiente para passar o tempo.