Crítica sobre o filme "Mentes Que Brilham":

Rubens Ewald Filho
Mentes Que Brilham Por Rubens Ewald Filho
| Data: 10/02/1993

Talentosa estréia na direção de Jodie (que certamente lhe deu prestígio para lhe ajudar a ganhar o segundo Oscar por Silêncio dos Inocentes). Pena que o script não seja grande coisa, caracterizando mal certos personagens e caindo em clichês. Não dá para acreditar muito na figura da psicóloga e também superdotada (Dianne) sendo tão incompetente com a criança. O filme gira em torno de um garoto super dotado que é filho de mãe solteira (Jodie), que trabalha como garçonete e apesar de vulgar tem bom coração. Quando ela vê o talento do filho tentam encaminhá-lo para uma instituição especializada, onde ele começa a brilhar e aprender a conviver com outros como ele. Connick, o Sinatra atual, faz um estudante universitário que ele conhece quando vai cursar uma faculdade. Mostra um universo poucas vezes bordado com sensibilidade. Mas falta um pouco para se tornar um filme mais importante.