Crítica sobre o filme "Hotel Transilvânia 2":

Edinho Pasquale
Hotel Transilvânia 2 Por Edinho Pasquale
| Data: 21/09/2015

Não deixa de ser curioso que neste momento em que Adam Sandler vive o momento mais difícil de sua carreira (ele tem sido massacrado pela crítica americano que destruiu seu filme mais recente, o bom e criativo Pixels!) ele tenha que confiar no seu poder de bilheteria em países como o Brasil, onde ele é muito querido (basta ver a frequência com que suas comédias são reprisadas na TV por assinatura). A julgar pela pré estreia, ele terá mais um sucesso local. As crianças mesmo as pequenas não se assustaram com os monstros e parecem se divertir muito com esta nova animação sempre em 3D. O diretor por sinal é o mesmo do original, um russo especializado em animação de gênero, tipo Samurai Jack, Star Wars Clone Wars, As Meninas Super Poderosas, O Laboratório de Dexter etc.

Seu defeito é semelhante ao do primeiro, custa um pouco a engrenar e gasta o tempo fazendo piadinhas (as antigas gags brincando com personagens e coisas assim) para só engatar na metade final. Mesmo o Hotel tem menos participação na história, já que se fixa na figura da filha de Drac, que esta casada com um rapaz normal e tem um herdeiro, um garoto que para o desgosto da família de vampiros não da qualquer sinal de ter nascido com essa vocação. Essa é basicamente a história envolvendo o velho vampiro pai de Drac, o Vlad (cuja voz no original é Mel Brooks!),  uma namoradinha lobisomem, os pacíficos e conformados parentes humanos e assim por diante. Muito menos violento do que o similar da TV, o filme não deve ganhar prêmios e não recomendaria aos muito pequenos, mas é divertido e alegre. Sandler não fez nada errado.