Dreyer, Carl (1889-1968)
Diretor dinamarquês, considerado um dos maiores nomes da história do cinema, principalmente por seu Martírio de Joana d´Arc (seu único filme exibido comercialmente no Brasil). Chamado de "o cineasta da vida interior", preocupou-se sempre com problemas de religião, do Bem e do Mal, Deus e o Diabo. Filho de mãe sueca, ficou órfão muito cedo, ganhou a vida como pianista, telegrafista e, a partir de 12, como redator de legendas para cinema. Foi também roteirista e montador, até conseguir dirigir em 18. Sua fama, no entanto, se deve mesmo a Joana d´Arc, quase todo realizado em closes, com o rosto expressivo da atriz Falconetti (que, segundo corre a lenda, teria quase enlouquecido com as sevícias autênticas que Dreyer lhe teria imposto, em nome do realismo...). Entre Vampyr e Dies Irae, dez anos obscuros, trabalhando como jornalista (uma coluna judiciária) e realizando documentários de encomenda.
Dirigiu:
18-20 - O Presidente (Praesindenten. Halvard Hoff).
20-21 - Páginas do Livro de Satã (Blade af Satans Bog. Helgen Nissen).
A Quarta Aliança da Sra. Margarida (Praesteenken).
22 - Amai-vos Uns aos Outros (Die Gezeichneten. Polina Piekowska).
Era Uma Vez (Der var Engang. Clara Pontoppidan).
24 -Mikael (Walter Slezak).
25 - Você Deve Respeitar Sua Mulher (Du Skal Aere Din Hustrug. Astrid Holm).
26 - A Noiva de Glomsdal (Glomsdalsbruden. Stub Wiberg).
28 - O Martírio de Joana d´Arc (La Passíon de Jeanne d´Arc. Marie Falconetti, Antonin Artaud).
32 - O Vampiro (Vampyr. Hulian West).
43 - Dias de Ira (Vredens Dag. Thorkil Roose).
45 - Dois Seres (Tva Manniskor. George Rydeberg).
55 - A Palavra (Ordet. Henrik Malberg).
64 -Gertrud (Nina Pens Rode, Bendit Rothe).