Crítica sobre o filme "Círculo de Fogo: A Revolta":

Edinho Pasquale
Círculo de Fogo: A Revolta Por Edinho Pasquale
| Data: 22/03/2018

É muito difícil fazer uma sequência de um filme que talvez já tenha sido suficiente para o gênero ou tema. Aqui temos o que já era um sub-produto no original, de Transformers ou que tais. O Círculo de Fogo pelo menos vinha um game, que era moda, em se basear. E com elenco que tinha algum estofo, os fãs do gênero o consagraram. Mas por que fazer esta sequência? Resgate do que? Não se aprendeu nada com o “mercado” saturado de transformers, fracassos nas suas edições posteriores? Aqui se tem novamente mais do mesmo, como sempre inferior. Elenco e direção fracos, sem carisma, cheio de clichês do gênero “destruição com um vilão claramente esperado”, muitos efeitos especiais, alguns claramente mal feitos em 3D (assisti numa sala IMAX em 3D, o que só piorou! Ficaram claros alguns defeitos ou excessos de CGI, em alguns momentos até constrangedores!

O enredo é o da redenção de um filho rebelde de um pai herói que acaba se redimindo graças a uma personagem carismática que acaba sendo igualmente heroína. Não vou nem me ater a sinopse. O que resta é muita ação, cenas de destruição, sequências mirabulantes de prédios e cidades destruídas, que no meu caso só serviram pra me deixar tonto. Os fãs do gênero que me perdoem, mas de fato não recomendo.