Crítica sobre o filme "Pistola do Mal, A":

Rubens Ewald Filho
Pistola do Mal, A Por Rubens Ewald Filho
| Data: 12/03/2018

O ator canadense Glenn Ford, famoso basicamente por Gilda, com Rita Hayworth (com quem sempre manteve um romance escondido), prolongou sua carreira já desgastada trabalhando em westerns ainda quase Classe A, como este produzido pelo Jerry Thorpe (ainda vivo, que era um elemento famoso na TV, onde fez séries como Kung Fu, Falcon Crest), mas apenas filmes ocasionais como este. Valorizado pelo especialista Marquis Warren (que escreveu Rawhide, O Homem de Virginia, Gunsmoke) rodado em locações (para a já decadente Metro Goldwyn Mayer), com uma trama tradicional mas um excelente elenco de apoio de atores clássicos veteranos. Mas diz a lenda que o filme na verdade foi feito para a teve ABC, mas antes exibido nos cinemas. Os fãs do gênero acham que lembra muito um dos primeiros filmes de Sam Peckinpah, O Homem que eu Devia Odiar/ The Deadly Companions, 61. Outros consideram o filme uma refilmagem disfarçada do clássico Rastros de Sangue, de John Ford que tem temática semelhante.  

É a hist[oria de uma mulher com duas crianças que são sequestrados pelos índios apaches. O marido dela pede a ajuda de vizinho para encontrá-los sem saber que o vizinho tem suas razões próprias para ajudá-lo. Ford faz o já veterano pistoleiro que promete largar suas armas e viver uma vida pacifica. É o caso do pistoleiro  Warfield (Glenn Ford) que volta para  Adamsville e descobre por seu vizinho, Owen Forbes (Arthur Kennedy), que a mulher dele  Angie e duas filhas foram sequestradas há dois meses pelos apaches. Embora os dois não se dêem bem, surge nova vitima dos apaches, Jim Noble (Dean Jagger) que parece fingir que é doido da cabeça. Depois são capturados pelos índios e vão parar com o bandido espanhol  DeLeon. Eventualmente chega a uma cidade com cólera, encontram a cavalaria e finalmente há um conflito (que não vamos revelar).