Crítica sobre o filme "Amor de Dançarina":

Rubens Ewald Filho
Amor de Dançarina Por Rubens Ewald Filho
| Data: 30/06/2018

Este musical da Metro é lembrado por ter sido a estreia de Fred Astaire (1899-1987) no cinema, então um astro da Broadway ao lado de sua irmã Adele. Acontece que ela se casou e largou a carreira e Fred teve que arriscar o sucesso sozinho. Aqui ele só aparece (como ele mesmo claro) em um único número de dança, Rhythm of the Day, ao lado da verdadeira estrela do filme Joan Crawford (1905-77). Que havia sido também dançarina, mas de talento duvidoso no gênero. Este é um daqueles filmes de bastidores do show business onde a heroína é disputada por um ricaço (Franchot Tone que não por acaso foi também marido de Joan!) e pelo diretor do show (o super astro do estúdio Gable em um momento menor). Uma outra curiosidade é a presença dos Três Patetas (ainda com Curly), então coadjuvantes do cômico hoje esquecido Ted Healy, como os atrapalhados ajudantes de palco e ainda do tenor Nelson Eddy antes de fazer par com Jeannette MacDonald. E as futuras estrelas, Lynn Bari, Eve Arden. A cópia perfeita ajuda. Naturalmente é um pequeno tesouro de preciosidades esquecidas!