Um pouco lembrado encontro entre Bogart e a igualmente famosa Barbara Stanwyck, num drama várias vezes refilmado depois para a televisão (61,57 e 47). Mas nem por isso, memorável. Bogart tem uma frase famosa quando diz “Este é uma começo de um grande inimizade” (brincando com texto parecido de Casablanca). Ele faz um artista ainda amador, Geoffrey, que encontra Sally num feriado no campo. Começa um romance, mas ele não conta que já é casado. E pior, ainda sofre de doença mental, assim volta para casa e pinta sua mulher como se ela fosse o anjo da morte. E logo depois a mata com veneno. Se casa com Sally, mas outra vez tem a vontade de pintar de novo um quadro do anjo da morte e tudo pode se repetir. A crítica na época o achou teatral demais, talvez porque o diretor realmente não é dos mais talentosos e não sabe aproveitar a dupla de astros. Quase não tem ação, a história já havia sido mostrada outras vezes e o casal não parece ter química alguma. O filme ficou dois anos na prateleira esperando lançamento e parece porque era parecido demais com A Meia Luz. Enfim, cotação dois.