Crítica sobre o filme "Mal do Século":

Rubens Ewald Filho
Mal do Século Por Rubens Ewald Filho
| Data: 02/09/2018

Este foi o filme que tornou famosa Julianne, que passou anos lutando para finalmente conseguir ganhar um Oscar. Não foi um grande sucesso, mas teve muito espaço na imprensa e menções de críticos (fotografia em Boston, 4 indicações do Independent Spirit, duas menções do críticos de Boston, 3 dos críticos de nova York, menção em Rotterdam, Prêmio central em Seattle, Village Voice). Serviu também para consagrar o diretor Todd (The Karen Carpenter Story, Veneno Poison, fortemente gay). Isso foi suficiente para provocar outros filmes de êxito com a crítica: Velvet Goldmine, com Christian Bale e Ewan MacGregor, Longe do Paraíso, Não Estou Lá (all star novamente com Bale e Blanchett), a minisérie Mildred Pierce, muito premiada, o documentário de TV Six by Sondheim, Carol com tema lésbico e Cate Blanchett, Sem Fôlego (Wonderstruck) foi o mais fraco apesar de ter novamente Julianne e agora tem um novo projeto sobre a vida da cantora Peggy Lee. Paraíso foi o único que lhe deu indicação ao Oscar e foi estrelado por Julianne. Na verdade, este filme é meio confuso e ao menos para sua época, ousado, original, mas difícil de seguir. Foi descrito como um filme de horror da alma, sobre dona de casa da Califórnia que parece ter tudo na vida, marido rico, bela casa, empregada, empregados, beleza e muitos amigos. Mas não tem uma personalidade forte, começa a ter dores de cabeça e aos poucos vai ficando cada vez mais doente, se tornando sensitiva para diversas malesas do mundo. O final também não esclarece muito, mas sem dúvida o filme é original. Cotação:dois.