O diretor Walker era do segundo time do estúdio Paramount, como assistente e ajudante. Até quando conseguiu finalmente dirigir comédias e principalmente musicais ao menos agradáveis como De Tanga e Sarong com Bing Crosby e Bob Hope, e depois com os quatro primeiros filmes musicais/comédias com a dupla Jerry Lewis e Dean Martin (de quem já falamos no filme anterior O Marujo foi na Onda, 52), e o primeiro deles Minha Amiga Maluca (depois disso Walker dirigiu série de TV e acabou sumindo). Para o espectador brasileiro é muito curioso, que a dupla Martin & Lewis, acham sido descoberto em boates e shows de improviso no rádio, até quando finalmente foram chamados pelo famoso produtor do estúdio, para fazerem coro desta comédia, onde a verdadeira estrela era a comediante loira e meio Marilyn Monroe, chamada Marie Wilson, que era na época muito popular no rádio! Ela faz uma personagem de burra desengonçada, que faz tudo errado. Mas não chegou a ser tão popular assim no Brasil, onde a dupla que viria realmente ficar célebre mais tarde. Foram chamados para serem coadjuvantes neste primeiro filme da dupla onde quem tenta fazer graça é justamente Marie cercada por outras mulheres agradáveis do estúdio, Diana Lynn (encantadora morreu cedo demais e uma revelação francesa chamada Corinne Calvet, que também teve certo público em Hollywood) . Neste segundo filme é sobre o cantor Steve (Dean) e seu parceiro Seymour (Jerry) e a noiva Jane, e a distraída e confusa Irma que por sua vez é paquerada por um vigarista que a explora (John Lund, ator do estúdio que teve certo prestígio!) e que tem problemas com uma quadrilha de assassinos. Atenção: apesar da surpresa de ver pela primeira vez a dupla, e não muito engraçados - com o tempo iriam ficar mais jeitosos! - só com a passagem do tempo que eles foram ficando realmente famosos e passaram a fazer melhores comédias, com mais música e também com números musicais coloridos e mais bem sucedidos.