Crítica sobre o filme "Ideal de uma Vida, O":

Rubens Ewald Filho
Ideal de uma Vida, O Por Rubens Ewald Filho
| Data: 07/12/2018

Este aqui é sem dúvida um filme raro, há muito não distribuído, ainda mais por que é da lendária Metro (MGM). Seu tema é especialmente polêmico para a época e o diretor Curtis (1899- 1981) era alemão e teve que fugir da Gestapo. Dentre a longa carreira realizou Melodia Interrompida, Gaby, Viúva Alegre, Devoção, Conflitos D´Alma etc.). O New York Times descreveu o filme assim: a Metro gosta de filmes sobre médicos e doenças. Aqui, é sobre jovem médico que segue os passos de seu famoso pai. Mas aos poucos vai se modificando ao perceber a pobreza de muitos pacientes. Sofre muito quando perde um caso, uma criança com hemorragia. Consegue lugar no pré-operatório em caso de pulmão com um abscesso. Seu pai não aprova a ideia de se casar com uma garota que está convalescente. Seguem-se outros casos, traqueostomia, mas o clímax é quando enfrenta um caso muito grave. O filme é um dos primeiros papeis importantes da então jovem Janet Leigh (Psicose). Curiosamente o filme aborda temas raros na época e no cinema americano, como casos de aborto e gravidez inesperada.