Crítica sobre o filme "Crimes Obscuros":

Rubens Ewald Filho
Crimes Obscuros Por Rubens Ewald Filho
| Data: 28/02/2019

Não acho que em plena semana em que o assunto foi a premiação do Oscar, tendo muito mais ainda, se preparado para as festas de carnaval na rua, cada vez mais populares (e em pleno calor), alguém vai se dar ao trabalho de tentar ver este filme já meio antigo ( datado de 2016! O sotaque de Carrey é extremamente variável e esquisito!). Justamente agora quando o outrora brilhante e divertido astro Carrey se perdeu não se entende ainda muito bem como e porquê. Mas é muito triste ver que o gênio se perdeu, tanto fisicamente quanto em busca de projetos.

Ele faz Tadek, um oficial da polícia que encontra semelhanças entre o assassinato de um policial e um crime narrado em um livro de um escritor chamado Krystov Kozlow. Tadek tenta encontrá-lo e sua namorada, que frequentam um misterioso sex club do underground. Isso só fará ele se interessar mais ainda e a obsessão irá crescer. Mergulha então no mundo subterrâneo do sexo, cheio de mentira e corrupção. Até tentar encontra a verdade. Jim Carrey, muito envelhecido, faz o detetive nos país comunista que se apaixona por uma ex-prostituta. (o papel é da francesa Charlotte Gainsbourg, que não brilha pela beleza). O filme foi baseado num artigo de Krystian Bala, que tornou tudo ainda mais confuso.

De qualquer forma, o resultado do filme foi violentamente criticado, chamado de um “filme muito feio”, excessivamente brutal e fadado ao fracasso. Uma pena, porque Carrey ainda deve ter um resto do seu antigo talento.