Ninguém conhecia antes esse certo Christian Rivers que tem em seu curriculum apenas o curta Feeder e um trecho de outro filme chamado Minutes Past Midnight 16. Embora pareça justo que um produtor não consiga fazer sozinho um filme de mais de 100 milhões de dólares, este discípulo aqui era artista de storyboard em filmes de O Hobbit, Senhor dos Anéis, King Kong e até Fome Animal de 92, ou seja, é afilhado do chamado mestre Peter Jackson, que fez esta besteira antológica de ficar apenas como ajudante deste filme que acabou se tornando um clássico. No pior sentido. Ou seja, ele ganhou ate um Oscar de efeitos visuais por King Kong. Mas se perdeu aqui, de tal maneira que ficou em cartaz em salas brasileiras por uma única semana e uma única outra exceção sala. Claro o gênio está abalado embora se saiba que planeja uma aventura do TinTin, The Dambusters, Bad Taste 2, um edição estendida de Senhor dos Anéis e uma série chamada Amazon´s Middle Earth Series.
Difícil descrever esta aventura passada num mundo pos apocalíptico onde a heroína é uma moça com grande cicatriz, mas tudo é muito confuso porque há cidades em movimento, e o jovem salvo tenta sobreviver juntos, para tentar impedir uma conspiração em Londres. A princípio fiquei curioso com a produção e cenografia entre o delirante e o feio. Cheio de boa vontade, não consegui aceitar a mocinha misteriosa Hester Shaw, que miraculosamente enfrenta um gigante predador que procura devorar tudo. Ainda com raiva da memória de sua mãe, ela se une com Tom Natsworhty, que é desempregado junto com Anna Fang, uma fora da lei. A situação irá ficar ainda mais complicada, até porque o supervilão quer destruir tudo inclusive os ingleses que teoricamente seriam os habitantes locais.
É surpreendente mesmo que o filme chegou a render 80 milhões diante de tantas fraquezas e momentos de pura feiura! No filme Londres é destruída, mas no filme permanece intacta. Enfim, desagradável perda de tempo.