Eu confesso que estava todo empolgado com a chegada do que parecia ser a grande aventura do fim do ano. Tudo fazia a gente crer que seria o filme mais emocionante de uma temporada fraca em termos de aventura. Ou seja, este era o momento de celebrar o mais recente super espetáculo da Warner DC. Mais ainda que eu, havia uma grande expectativa pela criação de uma figura promissora, o chamado Aquaman, Jason Momoa. Embora já tivesse feito Game of Thrones, primeira temporada, e umas poucas outras aventuras, não se tinha certeza que era a figura certa de protagonista. Alto forte, bonito e com cintilantes olhos verdes, infelizmente Momoa é o único verdadeiro acerto do que veio a ser uma enorme decepção. Não se pode verdadeiramente crucificar o moço que tem que encarar imagens e fantasias, do que é uma das mais infelizes direções de arte do ano. Fez me lembrar um dia de pesadelo do diretor francês Luc Besson.
A história até começa bem, com um rapaz que cuida de um farol salvando uma bela moça que estava morrendo afogada, vinda das profundezas do oceano. Esta é uma aparição com a ainda bela Nicole Kidman, apesar dos seus 51 anos. Logo eles têm um filho, mas são atacados em breve por outras figuras do oceano e que irão espalhar tragédias e explosões. Fica difícil se acostumar com a sucessão de ataques e explosões, tanto de cidades europeias quanto de figuras do fundo do mar, sendo que todas essas têm planos diabólicos para destruir a humanidade e mesmo as figuras mais lendárias das profundezas do oceano. Aparece também uma bela mocinha que tenta manter a paz (a interpretação é de Ambar Heard, uma figura fotogênica e que ficou mais famosa de apanhar e processar seu marido Jonnhy Depp). Segue-se uma sucessão de ataques de monstros e elementos bizarros. Certamente esse é um dos filmes mais confusos, com pior roteiro, e aquela infame e tresloucada cena de insuportável ação. Com certeza, você não acreditou no que eu escrevi. Então, veja o filme que vou me divertir muito com o resultado, que tem até um finalzinho extra na conclusão. Não sei explicar também o equívoco do diretor Jame Wan, que antes era admirado por Velozes e Furiosos 7, Jogos Mortais e Invocação do Mal (ele é da Malásia com descendência chinesa). Não diga que eu não avisei.