Crítica sobre o filme "Quebra Nozes e os Quatro Reinos, O":

Rubens Ewald Filho
Quebra Nozes e os Quatro Reinos, O Por Rubens Ewald Filho
| Data: 31/10/2018

Eu sempre brinquei que os estúdios Disney desde que ficaram tão ricos ultimamente não tem mais chance de descansar porque já há demasiadas danças rolando em fortunas de grana e por isso deixa de impressionar simplesmente pelo prazer de perder dinheiro e usar o filme para servir de despesa e assim, deixa o governo americano feliz!). Até porque acho que este é “o pior de todos os Disney”, o que já vi nos últimos anos, uma fantasia insuportável, de mau gosto, feia, com história mal contada e profundamente irritante. Nada se salva. Dá a impressão de que se perdeu numa tentativa de dar vida ao famosíssimo balé que todos os anos nos EUA eles montam em grande estilo e até certa classe, o célebre Quebra Nozes. Que vem a ser geralmente um deleite para crianças locais. Só que aqui faltaram ideias e tudo foi ficando imbecil. O elenco está completamente perdido, apesar da presença de gente famosa: a bela e jovem Mackenzie Foy faz a heroína, de Interstelar e Invocação do Mal. Seguem: Helen Mirren (quase impossível de se descobrir), Morgan Freeman, Ellie Bamber, Matthew McFayden, Keira Knightley, tudo numa sucessão infinda de danças mal realizadas, situações constrangedoras e assim por diante.

Garanto para vocês que esta é um dos piores filmes que já assisti na vida, nem para tirar sarro nada disso dá certo. Diz o resumo: Tudo que Clara quer é uma chave, do tipo daquelas que abrirá uma caixa secreta que esconde um presente valioso que pertenceu a sua mãe! Por sorte, porque depois de uma festa anual de Natal encontram a bendita chave quando Clara encontra um soldado chamado Philip que vive num bando de ratos, e fica com ele, na esperança de ir parar morta (no mais total estilo do mestre) porque existe um prêmio caríssimo que foi presente para a mãe falecida. Mas ele desaparece de novo num misterioso mundo paralelo. Há ameaças, perigos, surpresas e a necessária visita a casa da Mãe Ginger, para conseguir de volta a chave de Kay. Tudo que Clara quer é uma chave e assim esta será libertada. Clara da Rainha tem uma chave diferente de todas as outras e consegue entrar num estranho mundo paralelo e assim por diante…

Não cheguei a dormir. Ou entender quase tudo. Não se pode esquecer que tudo se passa num universo mágico e nos três reinos da neve, das flores e dos doces. E haverá um reino a mais, onde vive a tirana mãe Ginger, que se espera faça retornar a harmonia. Entenderam? Nem eu... Não deixe crianças pequenas verem, já que as nozes, por mais mal quebradas que sejam, é um delírio indesculpável!