Crítica sobre o filme "Johnny English 3.0":

Rubens Ewald Filho
Johnny English 3.0 Por Rubens Ewald Filho
| Data: 26/12/2018

Virei fã e admirador do humorista britânico Rowan Atinkson (1955-) depois que descobri suas séries da TV inglesa sendo a mais famosa sem dúvida sendo depois Mr Bean: O Filme, 97. Com poucos diálogos, a s[erie resiste até hoje como um clássico do gênero. Também tive a sorte de entrevista-lo num hotel na Grécia (onde ele falou muito bem do Brasil, mas sempre no seu estilo discreto, de poucas palavras e raras piadas). Apesar disso tudo não deu para elogiar este seu terceiro filme como o espião britânico Johnny English que é longe o mais fraco e infeliz. Nem mesmo com a ajuda da Olga Kurylenko (de James Bond, Quantum of Solace, Oblivion). As piadas são sem inspiração e só ocasionalmente provocam algum riso. Não funciona nem mesma a querida Emma Thompson que faz a chefe, Primeira Ministro (que fica sem nenhum bom texto). Tanto que o filme passou não nas salas principais, mas nas secundárias. No roteiro, há uma falta de agente britânicos deixando Johnny como a única esperança do Serviço Secreto. Ele já teria se aposentado mas segue a missão de descobrir um novo grupo de bandidos com alta tecnologia. E não, não consegue ser um novo (ou velho) Bond! Mas fez sim correr o boato que este seria a última aventura do estúdio Universal e que Bean não voltaria mais depois de 15 anos de sucesso. Não será exagero, possível sim, este seria o mais fraco da trilogia. Mas suporta uma nota dois.