Crítica sobre o filme "Freira, A":

Rubens Ewald Filho
Freira, A Por Rubens Ewald Filho
| Data: 06/09/2018

O diretor Hardy nascido em 1975 é escultor, roteirista e artista, e tem uma longa carreira no gênero. Ainda que em vídeos e curta metragens. O único trabalho anterior que foi visto aqui é A Maldição da Floresta (The Hallow, 15).

É curioso notar que os filmes de terror continuam a ter seu público fiel mesmo quando não tem histórias ou personagens famosos ou cults. Fico assustado porém quando fiquei sabendo que em vários cinemas há uma queda de quarenta por cento do público que o freqüentava (a falta de dinheiro e a crise naturalmente são parte do problema). Mas fica difícil defender outro terror B onde o cara mais conhecido é o ator mexicano Demian Bichir, o que já demonstra a que tipo de público é endereçado. A própria distribuidora a Warner fez o resumo: quando uma jovem freira fica fechada num Mosteiro na România um padre que tem um passado complicado pede apoio do Vaticano para investigar o caso. Descobrem que a Ordem esconde segredos, mas arriscam sua própria vida e fé, quando enfrentam uma força maldita no formato da freira demoníaca com a mesma aparência que antes assustou o publico no filme The Conjuring 2 (Invocação do Mal 2, que era com a mesma Farmiga), no que se torna uma luta entre o vivos e os amaldiçoados. Ou seja, se não entendeu ainda, é uma continuação daqueles filmes que na verdade são dos melhores do gênero no momento. Só que este aqui seria cronologicamente o primeiro a contar a história, ou seja, é anterior. Portanto os fatos são anteriores a Annabelle: A Criação (17). Uma curiosidade: o filme teve uma chamada muito forte no YouTube que a pedidos teve que ser fora do ar, mas como tudo na vida pode ser simplesmente um truque para interessar mais os espectadores. Outro detalhe: o filme estréia aqui simultaneamente com os EUA. Grande chance dos fãs o apoiarem.