Crítica sobre o filme "Todo Dia":

Rubens Ewald Filho
Todo Dia Por Rubens Ewald Filho
| Data: 15/07/2018

Por causa de sua originalidade havia alguma expectativa a respeito deste filme romântico que marcou o retorno as atividades do antigo estúdio de sucesso, que foi a Orion (que pertence a MGM), ainda que tenha sido rodado em apenas 25 dias. Além de ter um diretor de certo prestígio, vindo de comerciais e que fez razoável sucesso no telefilme da HBO, ou seja, Michael Sucsy, que ganhou prêmios com Grey Gardens, 09 com Drew Barrymore e Jessica Lange, seguido por Para Sempre( 12, The Vow, um romance sobre uma garota que perde a memória e o namorado que insiste em resgatá-la. São Rachel McAdams e Chaning Tatum). Se deu pior depois Scruples telefilme (2012) com Lindsay Wagner, Claire Forlani.

Esta foi uma produção modesta feita em 25 dias, de 4.900 milhões e que não rendeu mais do que seis milhões. Ou seja, o público jovem não o aprovou e a crítica foi muita negativa, por achar a história difícil de seguir, inclusive no final.

Sinopse: “é a historia de um certa Rhiannon (Angourice) de 16 anos, que se apaixonou com uma estranha alma chamada A, que habita um corpo diferente a cada. Ela se interessa por esse espírito, e a cada dia tenta encontrá-lo. Embora nunca saiba que dia e no corpo de quem ele iria aparecer. E quando os dois se apaixonam, a situação vai ficando cada vez mais difícil obrigando-os a tomar uma decisão”.

A maior atração seria a jovem Angourice (O Estranho que nos Amamos, Homem Aranha de Volta ao Lar). E o parceiro é justamente outra figura bastante conhecida, Justice Smith, de filmes como Cidades de Papal, Jurassic Park Reino Ameaçado e o novo Detetive Pikachu. Mesmo assim ele não brilha como devia. Uma verdade: as meninas são todas bonitinhas e encantadoras, não posso dizer mesmo dos diversos rapazes que vivem a mesma figura (mas com a cara deles). Quer saber outra verdade, o filme é uma trip maluca, que enfia cena de beijo lésbico entre as meninas, mas não consegue tornar nada lógico ou compreensível. O que poderia ser uma fantasia vira uma bobagem. Não foi a toa que deu tão errado.