Crítica sobre o filme "Dia Depois, O":

Rubens Ewald Filho
Dia Depois, O Por Rubens Ewald Filho
| Data: 13/04/2018

Selecionado para o Festival de Cannes, foi premiado em Busan como melhor ator e o grande Premio, International Cinephile e concorreu em San Sebatian, Argentina, AFI, Asian Film Awards, Lisboa, Munich, Rotterdam.

Este é um filme difícil, daqueles que a gente chamava antigamente de “arte” em preto e branco, lento, praticamente fechado em poucos sets, e já encontrei gente que achou que ele era comédia. Faz me rir realmente. Ser curto é um remédio. Este é resumo oficial do IMDB: A história de Bongwan, que dirige uma pequena editora em Seoul e está acordando cedo, muito cedo todo dia. Por que isso acontece? Sua esposa pede uma explicação. Mas ele não da uma resposta concreta. A caminho do trabalho ele relembra a mulher que o abandonou há um mês atrás, mas no seu escritório ele encontra Areum, sua nova secretária, jovem e bonita. Sua esposa descobre um poema de amor escrito por ele. Furiosa vai na livraria, mas ataca ao confundir a pobre Areum com a antiga amante do marido.

Suponho que haja pessoas que podem gostar deste tipo de filme. O diretor coreano, formado em Chicago, já fez 21 filmes (também com tal pobreza não é de admirar). E parece que infidelidade e identidades erradas são seus temas favoritos. Cheio de papo furado num mesmo restaurante. O final tampouco ajuda muito. A parte menos aborrecida é justamente num final irônico (que não merece spoiler).