Pode ser que seja uma espécie de recorde, mas já podemos anunciar que este é o pior filme do ano! Não é à toa que ficou um ano na prateleira esperando a chance de passar nos cinemas e obviamente foi um erro insistir nele (como foi durante a época natalina, enganou uns tantos de maneira que chegou a render nos EUA 15 milhões de dólares !). A culpa é do diretor/produtor Todd Phillips, amigo de Owen Wilson e que fez sucesso faz tempo com Quem Beber Não Case e o recente Cães de Guerra e o novo Star Is Born. Foi ele que resolveu dar o projeto para o amigo estreante Lawrence Sher, até agora fotógrafo (o novo “Godzilla”, nos Se Beber Não Case, de um a III.). E ai está o problema, o sujeito não tem noção de dramaturgia, de humor, de ritmo narrativo, e fez um filme longo, aborrecido e irritante e sem qualquer graça. O desperdício do elenco é outro fator trágico!
Mesmo a história sempre dá a impressão de que já vimos e ouvimos antes. Dois irmãos (o inexpressivo Helm e o esforçado Owen) que não se veem faz tempo, vão ao casamento de sua veterana mãe (pobre Glenn Close) onde descobrem que nem ela sabe direito quem é o pai deles, já que foi concebido numa época louca e descontraída! Os dois apesar de já quarentões e solteiros saem viajando pelo país procurando confirmar se algum dos suspeitos poderia ser essa figura do pai. E passam por situações especialmente patéticas, onde mesmo vários atores de qualidade são desperdiçados (Walken, Simmons).
Acreditem: é uma das comédias mais sem graça que eu já vi. Mas que tenta melhorar no finalzinho quando Glenn reaparece no que seria uma surpresa. Mas por que ficar surpreso quando tradicionalmente nos EUA nestes primeiros meses sempre há uma grande quantidade de filmes ruins e encalhados?