Um modesto drama familiar rodado em antigo plano americano (quase um quadrado) mas que tem fotografia de Helene Louvant, famoso por ter feito Pina de Wim Wenders. Exibido em Berlim, faz questão de ter uma equipe feminina. Não se admire muito em correr para ver novo trabalho da grande Huppert, porque ela tem pouco tempo em cena (começo e fim do filme). Mas não tem maiores chances e deve ter aceito o projeto mais pela presença estrelar da filha Lolita Chammah (que já é veterana em cinema com quase 30 trabalhos), mas continua aqui a parecer tímida e inexpressiva (conforme a vi num Festival do Rio de Janeiro, inquieta enquanto conversava com a mãe). Na história Huppert faz uma mãe de meia idade que cuida da neta ainda muito jovem e que teria sido abandonada pela filha de Huppert, aparentemente consumidora de drogas. Dez anos depois Lolita sai da Suíça e vem a Luxemburgo em busca da filha (a outra teria destruído todas as cartas). O tênis entra na história porque Huppert insiste que a menina aprenda o esporte, coisa que já tinha sucedido antes com Lolita. Mas a história é confusa, mal desenvolvida e ainda por cima tem uma conclusão bastante vaga. Não dá para recomendar.